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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

- NESTA PRISÃO -

"A luz do sol já partiu
A lua e as estrelas daqui fugiram
E nesta masmorra em que minha alma vive
Tudo será lançado no esquecimento.

Tornar-me servo de ti nunca irei
Pois nesta prisão em que vive a minha alma
Só do silencio me alimentarei.

Desfalecendo aos poucos naa prisão que você fez
E que ainda aprisiona-me sem dó,
Dando-me apenas esmolas de um passado
Que me matas aos poucos.

E o que fazer quando memórias insistem em
Lembrar-te o que sua alma quer esquecer?

Quando a terra, o corpo descer,
Já liberto da dor,
Minha alma se elevará,
Voando na liberdade pelos céus
Sem nem ao menos alçar um gemido

Aí então, tu se lembrarás do quanto te amei
E do quanto mal me fizeste, levando-me
A esta eterna prisão, que em minha vida se fez
Ao proferir de tuas palavras...
De tuas recusas, de tuas incertezas!"

"Alex Sabrosa"